Acordei cedo como é habito. Fui à rua tratar dos gatos (são só onze) e da cadela e, fui também recolher alguma roupa que deixara estendida no alpendre, durante a noite.
Fazia frio. Mesmo muito frio. Se fosse noutro local possivelmente haveria neve. Aqui limitou-se ao frio que magoava o rosto e as mãos.
Entrei em casa e fui a correr (literalmente), acender a salamandra. A sala foi invadida por uma onda de calor deveras confortável.
Entrei na cozinha, liguei a torradeira, preparei uma torradas, de pão caseiro, com manteiga e um chocolate quente, à minha moda, com direito a raspas de chocolate e tudo, e, regressei à sala. Pus um CD de Natal, dos Antigos Tunos da Universidade de Coimbra, a tocar e, fui enroscar-me no sofá.
A casa estava silenciosa. Dormiam todos.
Dei-me ao luxo de sentir o prazer das coisas simples: o calor da salamandra, o chocolate quente, as torradas de pão caseiro e uma boa música de Natal.
Fiquei ali até o meu pessoal acordar. E estive muito bem. Estive em Paz. E, em óptima companhia: comigo mesma.
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