Peco pelo tardio, ao escrever este post. Deveria tê-lo escrito há já algum tempo. No entanto, hoje apeteceu-me e, eu ainda funciono um pouco consoante os apetites.
Não conheço Cabo Verde, mas tenho amigos que são caboverdianos, gente que visita a sua terra de dois em dois anos e que trazem, de cada vez que lá vão, algo de novo para contar.
Recordo-me de que as lágrimas me vieram aos olhos ao ouvir, emocionada, a história de Cesária Évora, mulher simples, amiga da sua terra, amiga dos seus amigos e sobretudo, amiga de muitos conterrâneos desconhecidos.
Contaram-me estes amigos que, Cesária tinha um casa na sua terra natal. Essa casa, quer ela estivesse em Cabo Verde, França, ou qualquer outro país, tinha sempre a porta aberta e a mesa posta. Para quê? Para que todos aqueles que tivessem fome e não tivessem o que comer, entrassem, sentassem e comessem, sem pressa, dissera-me eles.
Mantinha, alguém responsável pela gestão da casa e empregou algumas pessoas. A casa funcionava sempre.
A música afastou-a fisicamente do seu país, mas não da sua gente. O egoísmo não tomou conta do seu coração e a fama não lhe turvou os sentidos. Usou o fruto do seu trabalho para continuar a ajudar aqueles que mais precisavam.
Grande Cesária Évora!
Muito para além da música... "SÔDADE"!
Obrigada!
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