Sigo o trilho ao contrário. Afasto-me do que quero, porque quero, ciente de que aquilo que quero não é o melhor para mim.
Revisito locais e gentes de uma felicidade passada, de sorrisos escondidos e gargalhadas contidas. Revejo rostos amigos e amados.
Qual filme projectado a uma velocidade superior, correm-me em frente aos olhos baços pelas lágrimas, imagens de tempos melhores, de lugares melhores, de sentimentos melhores.
Sento-me e contemplo o meu rio. Ontem o café encheu-se e cantou-se o fado. Ouviram-se vozes antigas, gastas pelo tempo e pela vida e, ouviram-se outras, frescas e límpidas, como deve ser a vida, e o amor e a felicidade. As capas negras foram despidas e os abraços aconteceram à medida que se iam em bandos, afastando dali, de mim.
Indecisa, contemplo a cidade. A ponte é a saída e a liberdade. Mas, quem disse que quero ser livre? A minha voz interior questiona-me: E, não o queremos todos? Não sei! Não sei se quero ser livre da cidade que me aprisiona os sentidos ou prisioneira do amor que por ela sinto.
Esta é, inda que não sendo, a minha cidade.
Parto! Parte o meu corpo, o meu eu, esse fica, como sempre na parte velha da cidade...
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