Segunda-feira, 18 de Janeiro de 2010

Recuando no tempo... desespero actual

Dia 1 de Janeiro de 1980. Quinze horas e quarenta minutos.

 

Dia de Ano Novo. O almoço foi animado. Lá em casa era sempre assim. Planeando o dia seguinte, cada um de nós foi desenvolver tarefas pendentes e necessárias. Nós as manas, estamos juntas. Os pais estavam no outro lado da casa.

 

Entre risos, cambalhotas, e gargalhadas, surgiu um ruído estranho. Ruído que passou a estrondo. A casa, sacudia e retorcia. Os objectos caiam de todos os lados. Da rua, chegavam gritos. Peguei na minha irmã mais nova ao colo e abracei a outra. Tentamos chegar à porta da rua. Encontramos os meus pais que vinham em nosso auxílio. Dirigimo-nos para a rua. A porta não abria. Os gritos continuavam a chegar e o barulho de pedras a rolar e paredes a cair.

 

Conseguimos sair. O caos estava ali mesmo à nossa frente. A igreja que ficava mesmo em frente, estava parcialmente destruída. Ao olharmos para trás, verificamos que aquela que tinha sido a "nossa" casa, e de onde tínhamos acabado de sair, era um monte de escombros...

 

Nós, a família de cinco pessoas, estava bem. Sem nada. Mas juntos.

 

Perante a tragédia de Haiti, senti-me paralisar. Não consegui raciocinar de uma forma coerente. Fiquei à beira do desespero. De um desespero antigo. De um desespero recente. O que fazer?

 

 

P.S. Acabei de receber uma chamada telefónica. Alguém que conta comigo para ajudar a angariar fundos. Mãos à obra! Há quem precise de mim, de nós!

 

 

 

 

 

sinto-me: a pôr as ideias no papel
escrito por Eusinha às 15:32

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Sábado, 5 de Dezembro de 2009

Amigos

Amigos, amigos verdadeiros, são tesouros. Posso orgulhar-me de ter alguns. Uns recentes outros que vem de tão longe no tempo, que não me lembro de não terem existido na minha vida.

 

Hoje, passei o dia com uma amiga de longa data. Foi muito bom. Muito bom mesmo.

 

Já não estávamos juntas há quase dois anos, pelo que apreciamos, e muito, esta oportunidade.

 

Aprecio estas minhas viagens a Lisboa, porque me possibilitam estes encontros.

 

Na minha visita anterior, fiz um desviozito até Coimbra. Aceitei, um convite do meu amigo Lovenox, e fui passar o fim de semana à cidade da minha paixão.

 

Fui recebida com o calor que a amizade proporciona.  Senti-me em casa. Tão em casa que até cozinhei... Não sei bem de quem partiu a ideia, apenas sei que "assaltei" a cozinha lá de casa e foram confeccionados pratos vegetarianos. A L. gostou, o Lovenox nem tanto. Eheheheheh.

 

Gostei de revisitar o Piódão. Naquele final de tarde, envolto por uma luz diferente e uma tonalidade muito especial.

 

Posso dizer que foi um fim de semana inesquecível.

 

Obrigada amigos Lovenox e L. Sobretudo pelo calor humano, pelo carinho e pela amizade.

 

sinto-me: bem
escrito por Eusinha às 19:54

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Quinta-feira, 10 de Setembro de 2009

Que é feito de vocês???

Dei por mim a pensar em alguns amigos virtuais, que de uma forma ou de outra, foram importantes para mim. Infelizmente, para mim, deixaram de andar por aqui e eu, sinto a sua falta.

 

Pessoas a quem nunca vi o rosto ou sequer ouvi a voz, mas que gostava de ler o que escreviam, apreciava os seus comentários e com quem, alguns, cheguei a "teclar".

 

Estou a lembrar-me do Pedro Sousa, que me ajudou muito, quando foi diagnosticada à minha mãe, uma encefalopatia; o Manel José, sempre com os seus comentários prontos e certeiros; da "apenasmadalena" cuja grandeza interior era inspiradora, entre outros...

 

A vocês, o meu obrigada, por terem feito parte do meu universo (pelo menos por um tempo). O que é feito de vocês? Espero que estejam bem e felizes.

 

Um beijo para todos e obrigada por aquilo que me deram...

 

 

 

 

sinto-me:
escrito por Eusinha às 23:20

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Quinta-feira, 30 de Julho de 2009

Cestinha para a Libel

Acordei cedo. Estou de férias mas, mesmo assim, hoje quis acordar e levantar-me cedo. Fui até à minha horta. Hoje, particularmente, fiz uma colheita especial:

- uma couve coração

- uma alface

- alguns tomates vermelhinhos

- um raminho de salsa

- um raminho de hortelã

- um raminho de hortelã pimenta

- tomates de capucho (Physalis).

 

Coloquei tudo agradavelmente ordenado numa cestinha de vimes. Decorei com um botão de rosa, colhido de passagem.

 

Gostei do resultado. 

 

Colorido e cheiroso!

 

Este é o meu singelo agradecimento à Libel.

 

Leva-a. É tua, esta cestinha.

 

Muito obrigada. O tempo e as palavras que me dedicaste, emocionaram-me.

 

Regressa sempre que te apetecer. És sempre bem-vinda.

 

 

música: A dos pássaros, aqui no meu quintal
sinto-me:
escrito por Eusinha às 09:52

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Sábado, 3 de Janeiro de 2009

Obrigada!

Não gosto de fazer seja o que for por obrigação ou imposição. Gosto de fazê-lo pelo prazer que me dá.

 

Por vezes sou acusada de mal educada, por negar-me a embarcar em hipocrisias...

 

Tudo isto para dizer que as palavras que aqui vou deixar, são aquilo que sinto: OBRIGADA!

 

Obrigada a todos aqueles que, de uma forma carinhosa, sincera e desinteressada, deixaram quer neste meu cantinho, quer na minha caixa de correio e até mesmo no telemóvel, mensagens de Natal e Ano Novo.

 

Apenas o fizeram pessoas especiais para mim. O que fez aumentar o carinho e amizade que nos une.

 

OBRIGADA uma vez mais.

 

E sejam, muito, muito felizes neste ano e nos próximos. Que a Paz, a Solidariedade, a Amizade, a Saúde, e o Amor, sejam vossos parceiros de vida. Que o dinheiro esteja nos vosso bolsos e nas vossas contas bancárias e que o mesmo seja também uma arma na luta contra a indiferença.

 

sinto-me:
escrito por Eusinha às 11:43

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Sábado, 22 de Novembro de 2008

Para que conste

Ando por aqui, apenas porque me apetece. Não tenho intuito de me imiscuir na vida de ninguém, nem me passa sequer pela ideia que alguém possa fazê-lo comigo. Aliás, não o admito sequer. Mexericos não me interessam nem um bocadinho. Não passam disso mesmo: mexericos. Ditos de gente mal intencionada, sem vida própria, que se ocupa da vida alheia, quiçá, justamente para desviar a atenção do podre e pobre que é a sua própria existência, deturpando verdades ou simplesmente inventado situações, que em nada abonam em favor dos próprios.

 

Nada procuro. Quero apenas um pequeno espaço para escrever. Este espaço.

 

Quando comento um post, faço-o apenas porque quero. Porque me disse algo ou porque achei que devia fazê-lo. Não têm, os meus comentários, segundas intenções. E, estou-me literalmente nas tintas para pensamentos que mentes perversas possam ter. Esses pensamentos são da inteira responsabilidade de quem os tens. Se deles e, por acção da palavra surgirem boatos, temos pena. São puro reflexo de uma pobreza de espírito e desconhecimento do ridículo a que se expõem quem os difunde.

 

Antes de contarem algo sobre alguém, lembrem-se da história das três peneiras.

Olhem-se ao espelho.

Melhorem o vosso "eu" interior.

Sorriam para dentro. Sorriam para fora. Sorriam, por tudo e por nada. Mas, sorriam!

E riam. Riam muito. Riam alto.

Aceitem-se tal como são: com defeitos e qualidades. Ninguém é perfeito. Uns são melhores numas coisas, outros noutras...

Completamo-nos nas fragilidades, com a força de quem nos rodeia.

 

Façam-me um favor: SEJAM FELIZES! MUITO FELIZES! e, deixem-me sê-lo, também.

sinto-me:
escrito por Eusinha às 10:25

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Sábado, 4 de Outubro de 2008

Desabafo

Não vivo no fim do mundo, mas até parece. Desde ontem que os telemóveis não conseguem captar rede, a internet, volta e meia desaparece. Preciso comunicar e não consigo...

 

O que me leva a pensar o que faria, se precisasse comunicar, há por exemplo vinte anos atrás?!

 

Complicado...

 

Desde que iniciei este post, já fiquei sem ligação, via internet, umas quantas vezes (o que me vale são os rascunhos), e o outro que tinha na calha, foi-se, por quebra de inspiração.

sinto-me: irritada
escrito por Eusinha às 20:41

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Sexta-feira, 26 de Setembro de 2008

Gavetas

Pois é, gavetas... Acho que nunca tinha pensado neste assunto, até ontem. O que nós guardamos nas gavetas...

 

Ao final da tarde, ao chegar a casa, tive de ir procurar um documento que, diga-se a verdade, não fazia a ideia em qual das gavetas estava arrumado.

 

Bem... o que eu encontrei... A quantidade de papéis inúteis que estavam guardados. A papelada que eu tinha guardada e que há muito deveria ter sido queimada ou triturada. E, quantos vão continuar guardados...

 

Tive surpresas. Confesso que tive. Descobri pequenos pedaços de mim em alguns dos papéis que encontrei, noutros encontrei provas da importância que alguém teve/tem na minha vida.

 

Até encontrei bilhetes e horários de comboio, um mapa desdobrável de Portugal, talões de restaurantes, bilhetes de autocarro, enfim, motivos para reviver momentos felizes, histórias minhas, encontrar-me.

 

Encontrei o que procurava e limpei e arrumei algumas gavetas. Estas últimas ficaram com algum lugar disponível para voltar a acumular pequenos pedaços da minha vida

 

 

sinto-me: esplendorosa
escrito por Eusinha às 19:31

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Quinta-feira, 4 de Setembro de 2008

Por onde ando

Estou na cidade da minha paixão.  COIMBRA. Adoro esta cidade.

 

Hoje, apesar do tempo algo "arrepiado" fartei-me de andar a pé, pelos sítios onde gosto de estar. Senti-me bem ao fazê-lo. Matar as saudades, a família, os amigos, as recordações, as saudades, a nostalgia. Neste momento sinto que talvez seja a despedida... 

 

Tomar o café no Santa Cruz., é maravilhoso. Apreciar as misturas, gente, música, odores, culturas.

 

Tão bom.

 

Logo vou para o Porto.

 

Red Bull, amigos, novamente as recordações...

 

 

Nota: Quando voltar a casa, prometo responder aos comentários.

 

Beijos a todos.

sinto-me: não sei, angustiada?!
escrito por Eusinha às 11:45

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Terça-feira, 2 de Setembro de 2008

Pressentimento(s)

Sinto que algo vai acontecer na viagem que se inicia hoje à noite. E que esse algo não é positivo. Regra geral os pressentimentos não me enganam.

 

Não consigo explicar, mas parece que forças invisíveis exercem um bloqueio para que a viagem não aconteça. É demasiada tensão.

 

Costumo viajar alegre e sem expectativas. Desta vez não estou a conseguir.

 

Aguardemos, então, o evoluir da situação. Às tantas ainda fico em casa e mando tudo pelos ares...

 

Quando digo tudo é, tudo mesmo. Faço um corte com uma série de coisas, inclusivé planos futuros.

 

Depois sento-me no chão a ver o que acontece...

 

sinto-me: desanimada, sob pressão
escrito por Eusinha às 12:54

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