É o habitual... não consigo acordar e ficar na cama. Tenho de levantar-me.
Já na cozinha, preparo o meu sumo de laranja e cenoura, ligo a máquina de café e a torradeira. Preparo a mesa para o pequeno almoço (para todos), embora saiba que vou tomar o meu sózinha. É demasiado cedo. Estão todos a dormir.
Sabe-me bem este pequeno almoço de torradas de pão caseiro com manteiga de amendoim (com pedacinhos de amendoim), o sumo e o café.
Vou até à rua. Dou comidinha aos gatos e espreito a minha horta. Não é preciso regá-la, choveu o suficiente durante a noite.
Apesar da manhã algo fresquinha, apetece-me estender a rede no alpendre e deitar-me a ler o livro que me tem acompanhado neste últimos dias: "A Marcas das Runas" de Joanne Harris.
Penduro a rede e deito-me. Cubro-me com uma mantinha e mergulho no meu agradável vício da leitura.
No fio da linha telefónica, ao fundo do quintal, está um melro preto que me brinda com um maravilhoso concerto matinal. Uma melodia afinada, de trinados alegres, capaz de pôr um sorriso no rosto de qualquer um.
Gosto disto.
O gato salta para o meu colo e, lentamente, vai-se enroscando, dolente... A cabeça inicia um vaivém de pequenas cabeçadas no livro, até conseguir a minha total atenção. Pronto. Percebi. Queres mimos?!
Coloco o livro na mesa de apoio, ao meu lado, aconchego a manta e começo então, o ritual de afagos de que ele tanto gosta.
Fechei os olhos e, adormeci.
Despertei ao som das risadas, nada contidas, do meu marido, da minha filha e da vizinha.
- Que bela fotografia! AHAHAHAHAHAHAH!
É tão bom viver! São deliciosamente maravilhosos estes pequenos nadas que nos trazem a felicidade e, que muitas vezes, desvalorizamos...
Hoje, enquanto esperava para ser atendida pelo médico e, uma vez que me tinha esquecido do meu livro, procurei na pilha de revistas disponíveis sobre a mesa de apoio, uma que fosse relativamente recente. Encontrei a Visão. Desta feita a Visão nº 805, de 7 de Agosto de 2008. Nada mal.
Houve uma entrevista que despertou a minha atenção. Entrevista a Martin Varsavsky.
Entre as diversas frases que li, deparei-me com esta que achei brilhante, sobretudo a segunda parte dela:
"Para mim, o dinheiro serve para fazer investimentos e para fazer filantropia. Para os meus filhos, quero que tenham dinheiro suficiente para fazerem algo, mas não o suficiente para não fazerem nada." Martin Varsavsky
Confesso-me fascinada por este homem e pela sua obra ao nível da tecnologia da comunicação. Vou, com certeza, pesquisar mais sobre a obra, até porque, vêm aí novidades.
Curiosidades:
- Este senhor, tem um blog que recebe, imaginem, cerca de 3 000 (três mil) visitas diárias.
- Tal como eu, este senhor, também acha que o sucesso não depende da roupa que se veste e, só usou gravata duas vezes na vida.
Celebra-se hoje o dia Mundial do Livro, como tal não poderia deixar de escrever qualquer coisinha, ainda que curta, a este propósito.
Quem me conhece sabe que desde criança, os livros são os meus companheiros por excelência.
Ainda não sabia ler nem escrever e na minha cabeceira havia livros (que ainda guardo), e que me eram lidos ora pelo meu pai, ora pela minha mãe.
Quando viajo, levo sempre livros comigo. São os meus companheiros inseparáveis e insubstituíveis . Não há como eles.
Neste momento estou a ler Gabriel Garcia Márquez . Um escritor que admiro desde o primeiro livro que li escrito por ele "Crónica de uma morte anunciada".
Neste que estou a ler "Memória das minhas putas tristes", o autor trata o amor de uma forma que me enternece e apaixona.
Não vou, de todo, revelar mais do conteúdo do livro, mas vou aconselhar quem me visita neste cantinho a lê-lo.
Leiam. Este ou outros livros. Há-os para todos os gostos.
Então, boas leituras.
. Dinheiro
. De dois em dois o caracol...
. O que alguém escreveu sob...
. Saudade
. Pensamento (meu) sobre o ...
. Abraço
. Sim...