Simplesmente, apetece-me fazer aquilo que simboliza os fracos: DESISTIR!
Positivismos à parte, estou cansada de dar um passo em frente e dez para trás. O esforço é inglório, desgastante e, gera um tumulto de sentimentos inclassificável.
Não quero isto para mim. Não foi o que escolhi. Não foi para isto que lutei.
Simplesmente...
DESISTO
Nunca escondi o que sinto. Nem de ti nem de ninguém.
Suponho que seja exactamente isso que te assusta. Saberes o que sinto e teres medo, sim, medo, de te enredares nos sentimentos e retribuires. Retribuires da mesma forma e com a mesma intensidade.
Não tenhas medo, meu querido. Não devemos nunca ter medo de amar.
Entrego-te todo o meu amor. Não me devolvas desamor.
Não mates o que sentimos com o silêncio, com a ausência e com a distância.
Vive! Sente! Ama!
Quebra o silêncio, mostra-te presente e encurtece a distância.
Faz-me sentir a proximidade de um beijo teu, do teu sorriso ou até mesmo da tua gargalhada.
Volta do nada em que te perdeste, mergulhado na promessa de "amanhã ligo-te, ou se calhar ainda hoje", da qual me deixaste suspensa toda esta semana...
Se demorares muito, não sei se terei a paciência necessária para ficar aqui, á espera.
Cada silêncio que semeias, é um abismo profundo, cavado entre nós...
Será isso que tu pretendes? Afastares-te de mim, daquilo que temos?
Se é, estás a conseguir...
O teu desamor está, com as suas mãos assassinas, a asfixiar todo o meu amor, que sufoca pela falta de ti...
Beijo-te, meu querido, e talvez esta seja a última vez que o faça.
. ...
. De dois em dois o caracol...
. O que alguém escreveu sob...
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. Abraço
. Sim...