Terça-feira, 14 de Setembro de 2010

Coisas boas da vida... pequenas coisas...

Entre um banho de sofá, perna esticada, com o portátil ao colo e, um banho de sol, lá fora no jardim... Optei, como é óbvio, pelo banho de sol.

 

Protector solar espalhado pelo corpo. Biquíni vestido. Óculos de sol na cara. Livro debaixo do queixo, sim porque as mãos têm de estar livres para as canadianas e, lá fui eu... Sol! Que bom!

 

Há que tirar proveito das situações. E, se tenho que ficar em casa, de perna esticada, então vou aproveitar esse tempo, revertê-lo a favor daquilo que gosto de fazer e, que possa ser feito de acordo com as normas estabelecidas pela médica.

 

Viagens pelo mundo da música, explorar novos sons, tentar perceber-lhes a beleza e a mensagem. Viagens pelas páginas dos livros, que estavam a aguardar a minha disponibilidade para uma viagem conjunta. E, sol, muito sol. Calor e energia. Vida!

 

Hmmm... Que delícia, sentir o sol a acariciar-me o corpo, observar o voo das borboletas, ouvir o trinado dos pássaros e até, lá longe, o coachar das rãs... Acolher a paz que a natureza me transmite, com um sorriso nos lábios e um agradecimento no olhar...

 

É tão bom estar viva!

sinto-me: bem... ao sol
escrito por Eusinha às 12:49

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Sexta-feira, 16 de Outubro de 2009

Inexplicavelmente sinto...

... no ar a mudança!

 

Assim, do nada. Surge no meu interior aquela energia oculta e fascinante que me leva a acreditar que tudo é possível. Ou melhor, que tudo de bom é possível.

 

... aquela excitação!

 

A mesma que me leva a olhar as coisas, ver as pessoas, amá-las,  e viver a vida, de uma forma mais completa.

 

... que flutuo!

 

Envolta em luz e paz. Numa harmonia perfeita, entre o ser e o estar. Na medida certa, no equilíbrio justo, que me conduz à felicidade.

 

... nada mais poder desejar!

 

Não tenho tudo. Mas, tenho quase tudo aquilo que me faz feliz.

 

...amor!

 

Amo muito! Mesmo que amar não implique retorno.  Amo assim mesmo. É bom amar!

 

Assim, sinto tudo isto... inexplicavelmente

 

 

 

 

sinto-me:
escrito por Eusinha às 22:44

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Domingo, 12 de Julho de 2009

Passado, presente e futuro

Li algures, e há já algum tempo, duas frases que estão de acordo com a minha maneira de estar na vida. A primeira refere-se ao passado e diz o seguinte:

 "Quem vive do passado, é museu".

A outra, refere-se ao futuro e já era minha conhecida, mas nunca lhe tinha atribuído a importância que lhe atribui na altura em que a vi escrita. É a seguinte:

"Quem morre de véspera, é o perú".

 

Pensando bem, todos nós, de uma maneira ou de outra, vivemos, com maior ou menor intensidade, o passado e projectamo-nos no futuro, esquecendo-nos de que o que realmente existe é o presente.

 

No passado, aconteceram factos, vivemos situações, que nos trouxeram até ao presente. Mas são isso mesmo: passado.

 

O futuro, não temos a certeza de o irmos viver, mas preparamo-lo hoje; ocupamos a nossa mente com projectos, sonhos, antecipamos situações e vivências, tentamos adivinhar com quem estaremos, e esquecemos algo muito importante: o hoje.

 

O presente... ah! O presente! A única realidade. Este momento em aqui escrevo, em que sou interompida pelos filhotes que quase me derrubam com abraços e me lambusam com o doce dos seus beijos; o miminho do marido que me traz o café, acabado de sair da máquina; o céu azul, lá fora; o chilrear dos pássaros; o livro que repousa aqui ao meu lado; a voz tranquila e única do João Afonso, que me chega como uma prenda...

 

Este é o meu presente. É este o momento que eu tenho para viver. O passado já foi, o amanhã virá depois.

 

Não sou irresponsável ao ponto de não pensar no futuro. Claro que penso. E, não vivo o presente com base na irresponsabilidade e rebeldia. Antes pelo cotrário. Vivo o presente de forma a poder ter e, poder proporcionar a quem me rodeia, um bom futuro. Mas só.

 

Acredito que, quem pensa e valoriza demasiado o futuro, envelhece mais depressa. Salta etapas. Atropela-se e atropela a vida, numa ansiedade que inibe a convivência com o presente.

música: Fado a cores, João Afonso
sinto-me: muito bem
escrito por Eusinha às 10:12

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Domingo, 5 de Julho de 2009

Final de tarde

Gosto dos finais de tarde tranquilos.

Uma esplanada.

O mar.

Um livro.

A paz.

 

Suficientemente longe, para estarem perto, os ruídos:

do marulhar,

das crianças,

das gaivotas,

da vida.

 

Enche-se-me a alma

de paz,

de vida,

de amor,

de felicidade.

 

Tenho ali tudo! Não preciso de mais...

sinto-me:
escrito por Eusinha às 16:04

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Quarta-feira, 10 de Junho de 2009

Pequenos nadas

É o habitual... não consigo acordar e  ficar  na cama. Tenho de levantar-me.

 

Já na cozinha, preparo o meu sumo de laranja e cenoura, ligo a máquina de café e a torradeira. Preparo a mesa para o pequeno almoço (para todos), embora saiba que vou tomar o meu sózinha. É demasiado cedo. Estão todos a dormir.

 

Sabe-me bem este pequeno almoço de torradas de pão caseiro com manteiga de amendoim (com pedacinhos de amendoim), o sumo e o café.

 

Vou até à rua. Dou comidinha aos gatos e espreito a minha horta. Não é preciso regá-la, choveu o suficiente durante a noite.

 

Apesar da manhã algo fresquinha, apetece-me estender a rede no alpendre e deitar-me a ler o livro que me tem acompanhado neste últimos dias: "A Marcas das Runas" de Joanne Harris.

 

Penduro a rede e deito-me. Cubro-me com uma mantinha e mergulho no meu agradável vício da leitura.

 

No fio da linha telefónica, ao fundo do quintal, está um melro preto que me brinda com um maravilhoso concerto matinal. Uma melodia afinada, de trinados alegres, capaz de pôr um sorriso no rosto de qualquer um.

 

Gosto disto.

 

O gato salta para o meu colo e, lentamente, vai-se enroscando, dolente... A cabeça inicia um vaivém de pequenas cabeçadas no livro, até conseguir a minha total atenção. Pronto. Percebi. Queres mimos?!

 

Coloco o livro na mesa de apoio, ao meu lado, aconchego a manta e começo então, o ritual de afagos de que ele tanto gosta.

 

Fechei os olhos e, adormeci.

 

Despertei ao som das risadas, nada contidas, do meu marido, da minha filha e da vizinha.

 

- Que bela fotografia! AHAHAHAHAHAHAH!

 

 

É tão bom viver! São deliciosamente maravilhosos estes pequenos nadas que nos trazem a felicidade e, que muitas vezes, desvalorizamos...

 

 

 

 

sinto-me: com a energia do sol
música: o som da natureza
escrito por Eusinha às 12:07

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Sábado, 23 de Maio de 2009

Hoje

6.30 horas. O quarto está claro. Levanto-me. Espreito a manhã pela janela do quarto de vestir e sinto vontade de ir até à praia. Trato da minha higiene.

 

6.40 horas. Tomo o pequeno almoço: uma taça de kefir com 4 colheres de sopa de gérmen de trigo e uma de mel.

 

6.50 horas. Rego a horta. Está viçosa. Vou ter de plantar alfaces novas, as que lá estão, não estão a crescer como esperava. Mas o resto está bonito.

 

7.00 horas. Visto uma t-shirt branca e umas calças à pirata, também brancas.

 

7.05 horas. Abro o portão, entro no jipe e arranco, rumo à praia.

 

7.20 horas. A praia está deserta. Que maravilha. O mar, a areia, o sol e eu. Perfeito! Sento-me na areia e recebo o calor matinal, de um sol que me energiza. Não sei quanto tempo fiquei assim, quieta, de olhos fechados, a usufruir de um mar só meu, de um sol só meu, de uma praia só minha...

 

Levanto-me e vou molhar os pés. A água está óptima. Respiro fundo e penso na sorte que tenho em poder estar ali. Com pequenas ondas a baterem-me nas pernas, caminho, para cá e para lá, indiferente a um passado e a um futuro, usufruindo apenas um presente que me desperta os sentidos e me faz sentir viva.

 

Subo as escadas que levam ao bar da praia. Leio o anuncio afixado nas portadas e vou até à marina. Não se vê vivalma. Sons, só os das gaivotas e o suave bater das ondas no molhe.

 

Volto à praia. Deixo-me estar... O pensamento voa. Recua no tempo. Transporta-me até um passado recente, até uma felicidade em tudo diferente desta. Não tão calma. Não sei qual prefiro...

 

23 de Maio de 2006. Já aconteceram tantas coisas. Houve risos, sorrisos, lágrimas, choro contido, gargalhadas sonoras, paz, tranquilidade, dor, felicidade, amor, desamor. Enfim...

 

Regresso ao jipe. A vida da cidade começa a fazer-se sentir. Recuso-me a olhar para o relógio. Não ligo o rádio. Não quero que nada estrague a paz e a felicidade que sinto.

 

Faço-me à estrada. Já há trânsito. Conduzo em direcção a casa. Prefiro a estrada regional à auto-estrada. Demoro um pouco mais. Mas isso não importa.

 

Cheguei. O silêncio reina. À excepção dos gatos e da cadela, tudo dorme.

 

Sinto-me bem.  Faço um café e vou bebê-lo na rede. Preparo-me para um, espero eu, bom e feliz, final de semana.

 

 

 

 

sinto-me: com a energia do sol
escrito por Eusinha às 15:30

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Domingo, 22 de Março de 2009

Não quero ver gente!

O meu estado de espírito inibe-me. Apenas quero estar no meu cantinho. Convívios neste momento estão fora de questão. Declinei alguns convites para jantar em casa de amigos. alegando cansaço e indisponibilidade dos filhos, mas a realidade é que não me apetece ver gente. E, ponto final!

 

Já o tinha afirmado cá em casa mas, suponho, ninguém levou isso muito a sério. Pelo menos até ontem.

 

Ontem, enquanto terminava de fazer o jantar e punha a mesa, liguei a televisão no noticiário. A reportagem que estava a ser transmitida dizia respeito a uma apresentação de dois livros, seguido de um jantar para angariação de fundos para uma ONG, onde faço voluntariado e, cujo convite estava preso na porta do frigorífico, supostamente para não me esquecer dele. Três pares de olhos fixaram-me com um misto de surpresa e curiosidade. Apenas o marido conseguiu dizer alguma coisa.

- Esqueceste-te?!

- Não, não me apeteceu ir...

- Não te apeteceu ir?! Como assim?

- Ia lá estar muita gente.

- E desde quando isso é problema para ti?

- Desde que não me apetece ver gente. Já to tinha dito...

 

Tenho a sensação que só naquele momento tiveram a real percepção dos factos. NÃO QUERO VER GENTE! Já me basta durante a semana, em que me obrigo a ir trabalhar, e tenho de partilhar um espaço com outras pessoas, ter de ir ao supermercado, andar de autocarro, etc.

 

Amanhã, vou ser questionada sobre a minha ausência. Já sei. Nunca antes tinha faltado a um evento que fosse, nunca antes tinha recusado vender bilhetes, estão todos a estranhar. Esclarecerei tudo com a coordenadora e entregarei o meu donativo, no valor do jantar. Espero que ela compreenda. Se não compreender, temos pena...

 

 

 

 

sinto-me:
escrito por Eusinha às 14:44

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Domingo, 28 de Dezembro de 2008

Chocolate quente e torradas

Acordei cedo como é habito. Fui à rua tratar dos gatos (são só onze) e da cadela e, fui também recolher alguma roupa que deixara estendida no alpendre, durante a noite.

 

Fazia frio. Mesmo muito frio. Se fosse noutro local possivelmente haveria neve. Aqui limitou-se ao frio que magoava o rosto e as mãos.

 

Entrei em casa e fui a correr (literalmente), acender a salamandra. A sala foi invadida por uma onda de calor deveras confortável.

 

Entrei na cozinha, liguei a torradeira, preparei uma torradas,  de pão caseiro, com manteiga e um chocolate quente, à minha moda, com direito a raspas de chocolate e tudo, e, regressei à sala. Pus um CD de Natal, dos Antigos Tunos da Universidade de Coimbra, a tocar e, fui enroscar-me no sofá.

 

A casa estava silenciosa. Dormiam todos.

 

Dei-me ao luxo de sentir o prazer das coisas simples: o calor da salamandra, o chocolate quente, as torradas de pão caseiro e uma boa música de Natal.

 

Fiquei ali até o meu pessoal acordar. E estive muito bem. Estive em Paz. E, em óptima companhia: comigo mesma.

sinto-me: em paz
música: Album de Natal, dos ATUC
escrito por Eusinha às 13:19

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Quinta-feira, 20 de Novembro de 2008

...

Não gosto que me mintam e/ou duvidem de mim!

 

Portanto, se não podem satisfazer estas duas "exigências", minhas, AFASTEM-SE!

 

Deixem-me em PAZ e sózinha.

 

Acreditem, fico bem melhor.

sinto-me: IRRRITADISSIMA!!!!
escrito por Eusinha às 15:51

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Quarta-feira, 5 de Novembro de 2008

Hoje...

O dia não começou da melhor forma. Cheguei ao serviço, para além de atrasada, completamente encharcada (até aos ossos).

 

Como se isso não bastasse, senti, de uma forma repentina, uma fome daquelas... e a ideia dos Pastéis de Tentúgal e das Espigas Doces de Montemor, não me saía da cabeça. Desde ontem que ando com esta fome especifica... Sempre que estou emocionalmente instável, sinto fome especifica. Há anos que é assim.

 

Saí para ir comprar qualquer coisa para comer. Na pastelaria onde fui, havia Pastéis de Tentúgal. Que felicidade...! Pois, só durou até eu o provar... Que desilusão! Que sabor horrível! Nem me quero lembrar.

 

Regressei ao serviço com uma... sandes de queijo.

 

Fui à net fazer uma pesquisa e o resultado da mesma, colocou-me, no mínimo, numa posição completamente desconfortável. Ainda não sei o que pensar.

 

O resto do dia, correu, entre sobressaltos e arrelias. Atrasos e a perda do meu telemóvel, deram-lhe o toque final.

 

Por tudo isto, decidi, e muito bem, encher a banheira de hidromassagem, com àgua bastante quente e perfumada, enfiar-me lá dentro, e deixar-me lá ficar a ouvir Bernardo Sassetti e o seu "Nocturno". Que delícia.

 

Lá fora a chuva cai, forte e cadenciada. Emite uma sonoridade muito peculiar e, eu ouço. Ouço e aprecio. Como sabe bem...

 

P.S. É urgente ir a Montemor-O-Velho comprar Espigas Doces. É-o, também, pedir à Tininha que me faça Pastéis de Tentúgal. O que me leva a concluir que é ainda mais urgente ir a Coimbra... 

 

música: Reflexos, Bernardo Sassetti
sinto-me: à procura do telemóvel perdido
escrito por Eusinha às 22:59

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