Magnifica presença a tua! Aqui ao meu lado... Tão longe... tão perto...
Percorro o teu corpo nu, na ausência de tê-lo junto de mim, num completo sonho de jogos sensuais...
A minha boca, a minha língua, qual ballet mágico sobre a tua pele, pintam no teu rosto o mais belo quadro de prazer.
É tão bom sentir-te assim... assim, como eu te sinto.
São sons, odores, sabores, tórridas sensações e visões paradisíacas , o que guardo de ti. Recordações vivas, sentidas, retidas por mim, por cada poro do meu corpo, por cada um dos meus cinco sentidos.
Que nome dar a isto que sinto?
Encontrei o pessoal do costume no café. Estavam todos animados. Parece que quer elas, quer eles, tiveram um daqueles fins de semana.
A conversa girava à volta de relacionamentos.
Eis que alguém se lembrou de perguntar:
- O que poderá levar um fulano de 30 anos a manter um relacionamento com uma mulher de 40, ou vice-versa?
Por momentos a algazarra ficou suspensa. Pusemo-nos a olhar uns para os outros, mas ninguém respondeu.
Durou pouco o silêncio e foram surgindo algumas respostas do tipo "o amor", "amizade colorida", "paixão" , "o sexo", "mera atracção ", "não ter mais nada para fazer".
Abstive-me de comentários, até porque a questão surgiu na sequência de algo que aconteceu no fim de semana e que, eu desconheço.
No entanto, fiquei a matutar no assunto. Ainda não tenho uma opinião definida mas, gostava de saber qual é a vossa. Podem ajudar-me?
Inicio de ano, inicio de sonhos.
Na noite de dia um para dois, sonhei contigo, connosco.
Cheguei à estação e estavas à minha espera. Inclinaste-te para mim e beijaste-me suavemente nos lábios.
Entramos no carro, e aí sim, procuraste a minha boca de forma possessiva e quente.
Perguntei-te para onde íamos, disseste que era surpresa... e foi.
Entramos na estalagem, indicaram-nos o quarto e nós subimos.
Em cima de uma mesa estava uma cesta de fruta e um frapé com uma garrafa de champanhe .
Desligaste os telemóveis , tiraste o relógio e puseste tudo em cima do móvel. Fiquei surpreendida. Disseste apenas: hoje não tenho pressa.
Pegaste-me ao colo e levaste-me até à cama. beijamo-nos de uma forma intensa. A tua língua procurava a minha e enlaçava-se nela provocando em mim sensações quase esquecidas.
Despimo-nos mutuamente e fomos tomar um banho. Lavei-te as costas e colei-me a ti acariciando o teu corpo, primeiro os mamilos, desci ao abdómen e depois, depois tu sabes, toquei levemente os testículos e o teu pénis. Tu gemias de prazer e eu sentia-me muito bem por tu estares a gostar.
Pediste-me que parasse. Passamos as toalhas pelo corpo, sem os secarmos na totalidade, pegaste-me ao colo, eu enlacei as minhas pernas à tua volta e caímos na cama.
Rebolamos abraçados e eu escolhi ficar por cima de ti. Comecei por beijar-te, os lábios, os olhos, mordisquei-te o lóbulo da orelha e desci a minha língua pelo teu pescoço, enquanto as minhas mãos passeavam pelo teu corpo, provocando em ti pequenas descargas eléctricas.
Tu gemias e eu continuava, suguei levemente os teu mamilos e descia a minha língua até ao teu umbigo; continuei. Senti-te por demais estimulado. Apertei o teu membro entre os meus seios. gemeste e tentaste levantar-te, não deixei, empurrei-te de volta, e continuei. Enquanto a minha língua massajava os teus testículos, as mãos massajavam o teu membro.
Tu estavas no teu limite. Agarraste-me e subjugaste-me às tuas carícias e aos teus beijos.
Percorreste-me o corpo com as tuas mãos, para de seguida deslizares sobre ele a tua língua. Sugaste-me os mamilos e mordeste-os causando-me arrepios.A tua mão acariciava o meu clitorís e eu estava a ponto de explodir. Supreendeste-me quando continuaste a descer e me fizeste sentir a tua língua no meu clítoris.
Tinhas de parar e paraste. Beijaste-me. Enquanto o fazias senti-te entrar em mim. No ponto em que estavamos não foi preciso muito para que a explosão de dois corpos fundido num só,se desse.
Adormecemos abraçados.
Durante a noite, procuraste-me e embora de uma forma mais clama, aconteceu tudo de novo. Desta vez houve lugar a sussurros de carinho e de amor. Senti o coração a bater por todo o meu corpo, quando te ouvi pronuciar o meu nome seguido de "meu amor".
Voltamos a adormecer. Acordamos com o serviço de quartos a trazer-nos o pequeno almoço.
Não quiseste que eu me levantasse. Levaste-me à cama um lindo botão de rosa vermelho, e o pequeno almoço.
Entre beijos, olhares quentes e carícias, terminamos o pequeno almoço. Puseste o tabuleiro em cima do móvel e deitaste-te ao meu lado.
Foste uma delícia. Fizeste.me sentir a única mulher à face da terra. Foi muito bom sentir-te, de novo, quente e grande dentro de mim. A loucura foi total, Atingimos o clímax em simultâneo.
Os teus olhos eram o reflexo da felecidade que sentias, os gemidos e os sussurros eram puro prazer.
Senti que me amavas...
Acordei. Deixei-me ficar quieta na cama para te continuar a sentir. E, sabes, senti o calor do teu corpo colado ao meu, o teu abraço e até a tua respiração.
Não queria abrir os olhos, mas tinha de ser. O sonho acabara....
A realidade era bem outra...
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