Quinta-feira, 7 de Outubro de 2010

Marés

Há uns meses atrás tinha cá em casa quatro máquinas de lavar roupa. Não eram novas, mas funcionavam todas. Duas tipo industrial e duas normais.

 

Acontece que, aquela que eu utilizava mais, avariou. Chamado o técnico, chegou-se à conclusão que o custo da reparação era superiror ao valor da máquina. Avançou uma das outras. Ao ligá-la, começou a deitar fumo por tudo o que era lado. Como já não era nova, não chamei o técnico e, juntei-a à outra para que a Câmara Municipal as viesse recolher.

 

Ainda tinha as duas tipo industrial. Diga-se que uma não trabalhava há um mês e a outra desde que vendera o apartamento onde ela estava.

 

Liguei a primeira e, funcionava. Boa! Carreguei-a com a roupa a lavar, seleccionei o programa adequado e toca de virar costas, confiante que tudo iria correr bem... Quando me dirigi ao quarto das máquinas para verificar se estava tudo bem, tinha o recinto inundado e a água saia da máquina por tudo o que era lado.

 

Juntei esta às outras duas e instalei a quarta no devido sítio. Ao ligá-la ela simplesmente não respondeu.  O motor, por falta de uso, "colou".

 

Conclusão: tive de comprar uma máquina de lavar roupa nova.

 

Agora, a brincadeira parece querer repetir-se, mas com os computadores cá de casa.

 

No final do mês de Agosto, o meu portátil deixou de trabalhar. O meu marido levou-o ao técnico. Sabíamos que era o disco rígido. Quando chegou à loja, o "bichinho" funcionou. Até domingo... Domingo, "morreu" de vez! Ontem, o meu filho ligou o computador da comunidade (assim chamado porque está instalado no sótão e é utilizado pelo meu filho e pelos amigos dele sempre que precisam, quer para trabalhos quer para jogarem), ligou-o e ele nada... diagnóstico: disco rígido foi à vida.

 

Hoje, estou a escrever no computador da filhota. Mas, não posso utilizá-lo sempre. Só o posso fazer quando ela não precisar dele. Espero que este se aguente...

 

Como "o mar não está para lapas", estabelecendo uma ordem de prioridades, avançará logo que possível um disco rígido para o computador da comunidade e o meu bichinho ficará a descansar à espera de melhores dias, se eles vierem...

 

Nesta fase em que ainda estou de perna esticada, tinha conseguido um trabalho junto de uma investigadora universitária e que, para além de me manter ocupada, iria proporcionar-me a entrada de algum dinheirito extra, para, justamente, compensar a quebra no vencimento... Vou acabar este trabalho e já não me poderei comprometer com o outro que já está a ser preparado.

 

É caso para dizer que um azar nunca vem só...

 

Nota: Devo ficar ausente por algum tempo... Quanto?!

 

 

 

 

sinto-me:
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escrito por Eusinha às 12:27

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Sexta-feira, 6 de Agosto de 2010

É triste...

Domingo de manhã, um dia nublado mas, suficientemente quente, para que António planeasse ir até à praia após o almoço.

 

A viver sózinho, após a morte dos pais, ficou, com toda a lida dos campos e da casa por sua conta, para além do emprego.

 

Assim sendo, pôs roupa a lavar na máquina. O dijuntor disparou. Após várias tentativas e contínuos disparos do dijuntor, saiu de casa e dirigiu-se à mercearia para telefonar para a Empresa de Electricidade.

 

Quando voltou, reparou que do telhado saía um pequena coluna de fumo. Voltou à mercearia e telefonou para o posto dos bombeiros, que fica na freguesia vizinha, a sensivelmente dez minutos de distância tempo.

 

Aguardou e nada. Uma vizinha também ligou. Desta feita foi informada que não existiam bombeiros de plantão, pelo que teriam de vir os da cidade (ao que parece, por má gestão do comando central).

 

Os populares não sabiam o que fazer.

 

A madrinha do António, voltou a ligar para os bombeiros...

 

Passados uns quarenta e cinco intermináveis minutos, surge o carro tanque dos bombeiros (que entretanto se haviam perdido no caminho...) que, para espanto de todos, não trazia água, estava vazio.

 

Recorreram a uma boca de incêndio próxima que, também ela, estava seca...

 

Entretando de uma forma impiedosa, as chamas destruíram tudo o que o António tinha.

 

Todos os haveres que os pais lhe tinham deixado. Toda a sua roupa e calçado. A sua casa. Todos os seus registos de vida.

 

De um momento para o outro, António, ficou sem NADA. Sem bens materiais e sem a alegria de viver, que lhe era tão característica.

 

Tentamos saber o que de imediato faltava ao António. A madrinha, informou-nos que roupa é o mais necessário.

 

Entramos em campo, estabelecemos contactos, mas está a ser difícil. Camisas XL, calças 48 e sapatos 45, não é qualquer um que tem...

 

Continuamos à procura.

 

António, não estás sozinho! Não percas a esperança! Juntos vamos conseguir!

 

 

Nota: O Comandante dos bombeiros já veio a publico e mentiu.

 

          A Junta de Freguesia deveria, até porque tem esse dever moral e cívico, instaurar um inquérito, para se apurar responsabilidades e, evitar

          que situações deste tipo se voltem a repetir.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

sinto-me:
escrito por Eusinha às 15:29

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Domingo, 18 de Janeiro de 2009

Já é altura da sorte mudar

Em Novembro, começaram a soprar ventos ruins, aqui pelos meus lados.

 

A minha filha lesionou-se e teve de fazer fisioterapia.

 

O meu filho foi atropelado à porta de casa. Nada grave, felizmente, mas algo que o levou a ficar em repouso,  durante alguns dias e, a não praticar desporto durante semanas.

 

O marido, começou a queixar-se do estômago (e não foram os excessos do Natal, não senhor).

 

Eu, arranjei-a bonita, com uma infecção urinária, que me levou às urgências (e só lá vou quando não tenho outra alternativa) e que, após ter feito antibiótico, ter emagrecido e ter enjoado o café, continua quase na mesma (só não tenho dores nem febre). 

 

Fiz uma viagem que me obrigou a gastar mais dinheiro do que inicialmente previa.

 

O marido teve um acidente com o jipe. Só chapa, mas...

 

A minha filhotinha voltou a queixar-se. Já foi avaliada e vai reiniciar a fisioterapia.

 

No trabalho, as coisas não estão bem. Andam a tentar tramar-me...

 

Foi diagnosticado cancro da próstata ao meu sogro.

 

Isto é só uma leve amostra... entretanto, surgem sempre outros factos que nos abalam, mas que felizmente são de pouca gravidade.

 

 

 

Está ou não na altura da sorte mudar? Já é altura...

 

sinto-me: muito triste e desanimada
escrito por Eusinha às 23:17

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Quinta-feira, 1 de Janeiro de 2009

Por motivos alheios à minha vontade...

Com a entrada em 2008, e enquanto dançava, alegre, animada e descontraída, dou por mim a ser assediada por duas fulanas. Por ser demasiado constrangedor para mim, não vou relatar o facto em pormenor, mas vou referir que o mesmo, e para evitar maiores confusões, até porque as meninas em questão já se encontravam visivelmente alcoolizadas, obrigou.me a sair da festa mais cedo.

 

Este ano, e apesar de não ter bebido nada alcoólico, bebi sim, àgua tónica com limão e àgua normal, fui obrigada a sair da festa mais cedo, novamente, desta vez porque recebi um banho de espumante à moda antiga.

 

Exactamente. Alguém que não conheço, derramou sobre mim uma quantidade de espumante deveras considerável, ao ponto de não existir em mim nada seco. Pois é. Tresandava a álcool... Eusinha, que não tinha bebido mais do que àgua, deveria ser a pessoa que mais cheirava a álcool na festa... Nem eu podia com o cheiro, nem com o desconforto de sentir a roupa molhada colada ao corpo.

 

Repetiu-se a história: saí mais cedo da festa.

 

Apesar de todos os amigos e conhecidos repetirem, até com alguma insistência, que era sinal de sorte, de felicidade e alegria, o desconforto era tal, que só me animei, quando senti a àgua quente do duche e o delicioso aroma do gel de banho, eliminarem por completo o cheiro horrível a álcool.

 

Quanto à sorte, à felicidade e à alegria... venham elas. Serão bem recebidas (até porque já fazem falta aqui pelos meus lados).

sinto-me: bem
escrito por Eusinha às 16:08

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Segunda-feira, 29 de Dezembro de 2008

O "Bacio" do chefe

Antes do Natal, um dos meus chefes, aquele que mais grita e, mais nos maltrata, distribuiu a cada funcionário um bombom: um Bacio.

 

Como eu estava de férias, deixou o bombom na secretária.

 

Quando voltei, não me apeteceu comê-lo e gauardei-o na gaveta.

 

Hoje, após o almoço, apeteceu-me um docinho e lembrei-me do "bacio" do chefe.

 

O bombom soube-me mesmo bem.

 

Mas, o que me faz deixar aqui este post, é facto de a sorte que me calhou, ter sido a número catorze, que diz o seguinte:

 

"Desde o Céu sorri Júpiter dos perjúrios dos amantes."

 

 

 

Palavras para quê? Se até Júpiter sorri...

 

(Nem de propósito!)

 

sinto-me: sem palavras, eheheheh
escrito por Eusinha às 14:55

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Domingo, 9 de Novembro de 2008

A quase normalidade

A chuva parou. Finalmente! Os pássaros, algo atordoados pela temperatura primaveril, chilreiam alegremente.

 

A febre, baixou. A dor de garganta persiste. Maldito ar condicionado! Não sei como ou porquê as pessoas insistem em ligar essas porcarias...

 

O telemóvel, apareceu. Foi-me entregue ontem à noite. Ainda há gente honesta. Pena é que pouco depois de o ter ligado, tenha ficado sem bateria e, eu só vou poder carregá-lo amanhã (tenho o carregador no serviço - dá sempre jeito).

 

É importante referir a forma como o telemóvel me foi entregue.

 

Ontem à noite, depois do jantar, a campainha tocou. Espreitei pelo vídeo porteiro e reconheci quem estava do outro lado. Estranhei. Para além da pessoa em causa não ser das minhas relações, sou sim, amiga de uma irmã dela, ela nem mora perto de mim.

 

Abri a porta e convidei-a a entrar.

 

- Tenho uma coisa que lhe pertence, disse-me ela sorrindo.

 

- Tem?!

 

- Sim... Isto pertence-lhe, não?

 

- Sim. É o meu telemóvel. Perdi-o na quarta-feira à tarde.

 

- Pois... eu sei. Um cliente nosso, encontrou-o e pediu-me que verificasse na base de dados a que pertencia. Como está registada, através do número, não foi difícil, chegar até si.

 

- Obrigada.

 

- Depois, só tive de confirmar, junto da minha irmã, se a dona do telemóvel não era a Eusinha, porque não a conhecia pelo nome próprio.

 

- E veio cá de propósito?!

 

- Não - risos - vim jantar aqui perto.

 

- Ah! Mais uma vez obrigada. E gostaria de agradecer, também, ao senhor que o encontrou.

 

- Vou falar com ele. Se ele me autorizar, dou-lhe depois o número de telemóvel dele ou outro número para onde possa ligar.

 

- Obrigada.

 

 

Realmente, ainda há gente honesta. Ainda há gente capaz de me surpreender pela positiva.

 

sinto-me: quase bem
escrito por Eusinha às 17:11

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Segunda-feira, 20 de Agosto de 2007

Trevo da Sorte

 

Recebi, já há algum tempinho este trevo, foi gentilmente enviado pelo meu amigo "sonhador" e pela minha amiga "a minha dor tem o teu nome". Por razões que não importa referir, não fiz o post em devido tempo.

 

 

 

 

 

 

Partilho-o com todos quantos me visitam. Afinal quem não deseja ter sorte?

 

 

sinto-me: envergonhada
música: Why do you have to be so hard to love - Bryan Adams
escrito por Eusinha às 20:53

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